Benutzer:He3nry/Maria da Graça Amado da Cunha

aus Wikipedia, der freien Enzyklopädie
Zur Navigation springen Zur Suche springen
Dieser Artikel (Maria da Graça Amado da Cunha) ist im Entstehen begriffen und noch nicht Bestandteil der freien Enzyklopädie Wikipedia.
Wenn du dies liest:
  • Der Text kann teilweise in einer Fremdsprache verfasst, unvollständig sein oder noch ungeprüfte Aussagen enthalten.
  • Wenn du Fragen zum Thema hast, nimm am besten Kontakt mit dem Autor He3nry auf.
Wenn du diesen Artikel überarbeitest:
  • Bitte denke daran, die Angaben im Artikel durch geeignete Quellen zu belegen und zu prüfen, ob er auch anderweitig den Richtlinien der Wikipedia entspricht (siehe Wikipedia:Artikel).
  • Nach erfolgter Übersetzung kannst du diese Vorlage entfernen und den Artikel in den Artikelnamensraum verschieben. Die entstehende Weiterleitung kannst du schnelllöschen lassen.
  • Importe inaktiver Accounts, die länger als drei Monate völlig unbearbeitet sind, werden gelöscht.
Vorlage:Importartikel/Wartung-2024-09

Maria da Graça Amado da Cunha (* 24. November 1919 in Lubango, Portugiesisch-Westafrika, Angola; † 12. Februar 2001 in Lissabon) war eine portugiesische klassische Pianistin, die insbesondere durch die Interpretation der Werke des portugiesischen Komponisten Fernando Lopes-Graça bekannt wurde. Sie war auch eine bekannte feministische Aktivistin und Gegnerin des diktatorischen Regimes des Estado Novo.

Amado da Cunha wurde im kolonialen Angola als Tochter von Manuel de Barros Amado da Cunha, Kapitän der Luftwaffe und später Zivilgouverneur des Distrikts Faro,[1][2] und Guilhermina de Macedo Pinto Menezes e Faro geboren. Als sie ein Jahr alt war, siedelte die Familie nach Portugal um und ließ sich in Lissabon nieder.

In den 1930er Jahren besuchte sie das Conservatório Nacional und wurde Schülerin des Pianisten José Vianna da Motta, des Komponisten Luís de Freitas Branco und der französisch-stämmigen Komponistin Francine Benoît.[3]


Gemeinsam mit Fernando Lopes-Graça, Francine Benoît, Joaquim da Silva Pereira, Macario Santiago Kastner und anderen Musikern, Dirigenten und Komponisten gründete sie 1942 die Sociedade de Concertos Sonata und organisierte verschiedene öffentliche Veranstaltungen mit portugiesischer und zeitgenössischer Musik in der Academia dos Amadores de Música oder in den Sälen der Sociedade Nacional de Belas Artes und der Zeitschrift O Século.[4] Sechs Jahre später wurde die Gesellschaft unter der Leitung von Luís de Freitas Branco als portugiesische Sektion der Internationalen Gesellschaft für Neue Musik (damals auch Société Internationale pour la Musique Contemporaine genannt) anerkannt. In den ersten Jahren nach ihrer Gründung[7] hob die Gesellschaft insbesondere die Werke der Komponistinnen Francine Benoît, Berta Alves de Sousa und Elvira de Freitas hervor und versuchte, das bis dahin unbekannte oder sogar unterbewertete Schaffen von Komponistinnen bekannt zu machen. [8][9]

In den 1940er und 1950er Jahren arbeitete Maria da Graça Amado da Cunha mehrfach mit der portugiesischen Presse zusammen und schrieb Musikkritiken für verschiedene Zeitschriften und Zeitungen wie Seara Nova[10].

Nachdem Lopes-Graça aufgrund ideologischer Differenzen die Redaktion von Seara Nova verlassen hatte, gründete das Trio als ausgesprochene Antifaschistin zusammen mit Francine Benoît und Maria da Graça Amado da Cunha 1950 die Monatszeitschrift Gazeta Musical (1950-1957), mit Luís de Freitas Branco als Chefredakteur und später Maria Vitória Quintas,[11] als die Zeitschrift ihren Namen in Gazeta Musical e de Todas as Artes (1957-1971) änderte.[12]

Em 1942, foi fundadora, juntamente com Lopes-Graça, Francine Benoît, Joaquim da Silva Pereira, Macario Santiago Kastner e outros músicos, maestros e compositores, da Sociedade de Concertos Sonata, realizando vários eventos públicos de música portuguesa e contemporânea na Academia dos Amadores de Música ou nos salões da Sociedade Nacional de Belas Artes e do periódico O Século. Reconhecida seis anos depois, sob a direcção de Luís de Freitas Branco, como a secção portuguesa da Internationale Gesellschaft für Neue Musik (também conhecida à época como Société Internationale pour la Musique Contemporaine), nos primeiros anos após à sua fundação,[5] a sociedade destacou, em particular, as obras criadas pelas compositoras Francine Benoît, Berta Alves de Sousa e Elvira de Freitas, entre outras, numa tentativa de divulgar o trabalho desconhecido ou até mesmo desvalorizado até então das mulheres compositoras.[6][7]

Durante a década de 40 e 50, Maria da Graça Amado da Cunha colaborou por diversas ocasiões com a imprensa portuguesa, escrevendo críticas musicais para várias revistas e jornais, como o Seara Nova.[8]

Em 1950, após Lopes-Graça ter deixado a redacção do Seara Nova, devido a divergências ideológicas, sendo assumidamente antifascista, juntamente com Francine Benoît e Maria da Graça Amado da Cunha, o trio fundou a revista mensal Gazeta Musical (1950-1957), sendo escolhido para director de redacção Luís de Freitas Branco e posteriormente Maria Vitória Quintas,[9] quando a revista alterou o seu nome para Gazeta Musical e de Todas as Artes (1957-1971).[10]


Bekannt wurde sie vor allem als Förderin der portugiesischen Musik und als Interpretin von Klavierkompositionen des Komponisten Fernando Lopes-Graça. Obwohl sie sich in den 1960er Jahren relativ früh zur Ruhe setzte, unterhielt sie über 50 Jahre lang eine freundschaftliche Beziehung zu Lopes-Graça[13][14][15].

In den 1940er Jahren heiratete Maria da Graça Amado da Cunha Roger D'Avellar, einen Marineleutnant, Piloten und Betriebsleiter, der wie sein Bruder für die portugiesische Fluggesellschaft TAP arbeitete.[16][17][18][19] Aus der Ehe ging ein Sohn hervor, Pedro Avelar (1945-), der Maler wurde und in Paris Schüler von Maria Helena Vieira da Silva, Manuel Cargaleiro und Árpád Szenes war.[20] Er hatte feministische und antifaschistische Ideale.

Mit feministischen, antifaschistischen und pazifistischen Idealen schloss der Pianist in den 1940er Jahren eine lange Freundschaft mit Clementina Carneiro de Moura, Mitglied der Portugiesischen Frauenvereinigung für den Frieden (AFPP), und schloss sich kurz darauf, wie Francine Benoît, derselben Organisation und der Bewegung der Demokratischen Einheit (MUD) an, deren Aktionen sich gegen das Regime des Estado Novo richteten[21].

Im Rahmen der politischen Bewegung gehörte er im November 1946 der Kommission der Schriftsteller, Journalisten und Künstler der MUD an, die eine Petition überreichte, in der sie gegen die Zensur, die willkürliche Inhaftierung und die Entlassung mehrerer Akademiker und anderer Professoren wegen ihrer politischen Ansichten protestierte, von denen viele Aktivisten der Kommunistischen Partei Portugals waren. Die Petition, die von mehr als 200 Personen unterzeichnet wurde, enthielt nur die Unterschriften von acht Frauen, nämlich Maria da Graça Amado da Cunha, Clementina Carneiro de Moura, Manuela Porto, Irene Lisboa, Alice Gomes, Maria Keil, Natália Correia und Maria Barreira.

Im März 1947 unterzeichnete sie zusammen mit Maria Keil, Cesina Bermudes, Maria Palmira Tito de Morais, Maria Valentina Trigo de Sousa und Elina Guimarães im Namen des Lissabonner MUD-Frauenkomitees einen Brief an den Zivilgouverneur von Lissabon João Ferreira Dias Moreira, um gegen die Einrichtung politischer Gefängnisse wie das Konzentrationslager Tarrafal auf den Kapverden zu protestieren.[22] Sie starb im Februar 1947 in Lissabon.

Sie starb am 12. Februar 2001 im Alter von 81 Jahren in Lissabon.

1961 wurde Maria da Graça Amado da Cunha in einem Werk von Abel Manta, einem der bedeutendsten portugiesischen Maler der Moderne, der mit Clementina Carneiro de Moura verheiratet war, porträtiert. Das Ölgemälde ist derzeit im Nationalen Musikmuseum in Lissabon ausgestellt[23].

2019 wurde im Museum für portugiesische Musik - Casa Verdades de Faria - in Cascais eine Dokumentationsausstellung über das Leben und die Karriere der Pianistin gezeigt, die auf dem von ihrer Familie gestifteten Nachlass basiert und in Zusammenarbeit mit dem Institut für Ethnomusikologie - Musik und Tanz (INET-MD) und dem Zentrum für das Studium der Soziologie und Musikästhetik (CESEM) entstand[24].

Tornou-se sobretudo conhecida como promotora da música portuguesa e como intérprete de composições para piano do compositor Fernando Lopes-Graça. Embora se tenha aposentado ainda relativamente jovem, na década de 1960, manteve uma relação de amizade com Lopes-Graça por mais de 50 anos.[11][12][13]

Na década de 1940, Maria da Graça Amado da Cunha casou-se com Roger D'Avellar, tenente da marinha, piloto e superintendente de operações, que tal como o seu irmão, trabalhava para a companhia aérea portuguesa TAP.[14][15][16][17] Do seu casamento teve um filho, Pedro Avelar (1945-), que se tornou pintor e foi discípulo em Paris de Maria Helena Vieira da Silva, Manuel Cargaleiro e Árpád Szenes.[18]

De ideais feministas, antifascistas e pacifistas, na década de 1940, a pianista travou uma longa amizade com Clementina Carneiro de Moura, sócia da Associação Feminina Portuguesa para a Paz (AFPP), aderindo, tal como Francine Benoît, pouco depois na mesma organização e no Movimento da Unidade Democrática (MUD), cujas acções se opunham ao regime do Estado Novo.[19]

Dentro do âmbito do movimento político, em novembro de 1946, integrou a Comissão de Escritores, Jornalistas e Artistas do MUD que entregou uma petição em protesto contra a censura, a prisão indiscriminada e a demissão de vários académicos e outros professores pelas suas opiniões políticas, sendo muitos destes militantes do Partido Comunista Português. A petição, assinada por mais de 200 pessoas, apenas continha a assinatura de oito mulheres, sendo estas, nomeadamente, Maria da Graça Amado da Cunha, Clementina Carneiro de Moura, Manuela Porto, Irene Lisboa, Alice Gomes, Maria Keil, Natália Correia e Maria Barreira.

Em março de 1947 assinou uma carta ao Governador Civil de Lisboa João Ferreira Dias Moreira, juntamente com Maria Keil, Cesina Bermudes, Maria Palmira Tito de Morais, Maria Valentina Trigo de Sousa e Elina Guimarães, em nome do Comité de Mulheres do MUD de Lisboa, para protestar contra a criação das prisões políticas, como o campo de concentração do Tarrafal em Cabo Verde.[20]

Faleceu em Lisboa a 12 de fevereiro de 2001, com 81 anos de idade.

Em 1961, Maria da Graça Amado da Cunha foi retratada numa obra de Abel Manta, um dos mais proeminentes pintores modernistas portugueses, casado com Clementina Carneiro de Moura. Atualmente a pintura a óleo encontra-se exposta no Museu Nacional da Música em Lisboa.[21]

Em 2019, realizou-se no Museu da Música Portuguesa - Casa Verdades de Faria, em Cascais, uma exposição documental sobre a vida e carreira da pianista, assente no espólio doado pela família, em cooperação com o INET-MD, Instituto de Etnomusicologia – Música e Dança e do CESEM, Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical.[22]

Durante a sua vida, Maria da Graça Amado da Cunha produziu dois discos de música para piano, da autoria de Lopes-Graça:

  • Maria da Graça Amado da Cunha Interpreta Lopes-Graça. Vol. I. Onze variações; oito bagatelas. Ed. PortugalSom/Strauss, 1996.
  • Maria da Graça Amado da Cunha Interpreta Lopes-Graça. Vol. II. Nove danças breves; Sonata No. 2; Variações sobre um tema popular português. Ed. PortugalSom/Strauss, 1996.


https://artsandculture.google.com/asset/maria-da-gra%C3%A7a-amado-da-cunha-1919-2001-abel-manta-1888-1982/8gEVEipwqDC6Mw

Einzelnachweise

[Bearbeiten | Quelltext bearbeiten]
  1. Vorlage:Citar livro
  2. Vorlage:Citar livro
  3. Vorlage:Citar web
  4. Vorlage:Citar livro
  5. Vorlage:Citar livro
  6. Vorlage:Citar livro
  7. Vorlage:Citar livro
  8. Vorlage:Citar web
  9. Vorlage:Citar livro
  10. Vorlage:Citar periódico
  11. Vorlage:Citar web
  12. Vorlage:Citar web
  13. Vorlage:Citar web
  14. Vorlage:Citar livro
  15. Vorlage:Citar web
  16. Vorlage:Citar web
  17. Vorlage:Citar web
  18. Vorlage:Citar web
  19. Vorlage:Citar web
  20. Vorlage:Citar web
  21. Vorlage:Citar web
  22. Vorlage:Citar web


[[Categoria:Naturais de Lubango]] [[Categoria:Naturais de Angola colonial]] [[Categoria:Pianistas de Portugal]] [[Categoria:Pianistas de música clássica de Portugal]] [[Categoria:Feministas de Portugal]] [[Categoria:Antifascistas de Portugal]]